Subir, 2025
R$ 2.400,00
Subir, para onde? Quase um ir e não ir ao mesmo tempo. Ir além das montanhas para vislumbrar novos horizontes. Ver o azul do céu do alto de um penhasco e
o sol se escondendo por trás dos rochedos. O prefixo sub deriva outros nomes e significados para além de seu uso meramente gramatical. Vivemos tempos de subumano, subproduto, subemprego… A obra “Subir” (que será em fotografia em quadro com base de alumínio e vidro) brinca com as diversas possibilidades de sentidos e visualidades a partir de sua disposição gráfica.
A ideia de subir traz vários sentidos para a mesma palavra e chacoalha o cotidiano da vida ordinária. “Sub” no sentido de subproduto, subumano, subtransporte,
submundo e assim por diante… E também no sentido de “suba” e “siga”, “vá”, mas nem tanto para não ficar nas nuvens enquanto a vida se desenrola na terra firme
e você não percebe… Lá em baixo, o solo e a terra firme, o chão que pisamos pra viver… E lá, do alto, para além das nuvens, um céu azul anil, índigo, quase
violeta, você pode ver tudo o que existe entre a vida que se desenrola e um tempo que se esvai por entre os dedos…
Fotografia Digital
(Pigmentos minerais sobre papel de fibra de algodão)
53 x 33 cm